Alimentação saudável e consciente: escolha a fruta certa

Alimentação saudável e consciente: escolha a fruta certa

Oi, gente!

Comecei o ano com a lista de resoluções, lembra? Entre os 5 itens que listei, o 3 dizia: “Vou guardar dinheiro”; o 4: “Vou cuidar mais de mim”; o 5: “Vou me envolver mais com causas sociais e ambientais”. O post de hoje traz um pouco de cada uma destas metas e já você verá o porquê.

Em julho, no comecinho do blog, fiz um post falando sobre quais eram as frutas da estação (no caso, do inverno). Minha ideia era a de manter o post pelas estações seguintes, pra que eu pudesse conhecer um pouco mais sobre o assunto e, consequentemente, quem acompanha o MCML também. Pois o tempo passou e eu me esqueci completamente disso, até folhear a revista Superinteressante de final de ano (aquela especial com a capa verde) e encontrar, nas páginas 38 e 39, uma matéria com o título “Qual é a época certa?”, que fala sobre a importância de consumir frutas, legumes e verduras em seus meses de colheitas NATURAIS.
Ao fazer isso, respeitar a época certa de cada cultivo, o agricultor economiza dinheiro e insumos, como água, mão de obra, adubo, pesticida, etc. Automaticamente, na hora de nós, consumidores, comprarmos a produção, ela tem um preço adequado, digamos assim, um preço dentro do normal. PORÉM, quando uma fruta de clima frio é cultivada de forma “artificial” durante o inverno, por exemplo, o valor de sua produção sobe muito, aumentando também o valor que pagamos por ela no mercado ou na feira. Veja a manga, fruta de altas temperaturas: quando oferecida no inverno, pode custar até 500% a mais, de acordo com informações da Super. E é aí que entra minha meta 3: eu quero POUPAR dinheiro. Sendo assim, não vejo razões pra gastá-lo com frutas cujos valores estejam acima do normal (porque 500% não é uma diferença razoável, né?).
Mas vamos adiante, pensando nas metas 4 e 5. As duas se encontram num mesmo ponto: você já parou pra pensar que um morango, fruta de clima frio, NA TEORIA, não deveria nascer sob um sol de 30 e poucos graus torrando na cabeça? Entretanto, isso não impede que você vá ao mercado agora e encontre diversas caixinhas da fruta por lá. Como isso é possível? Vou dizer: pra conseguir dar vida a um moranguinho em janeiro, o agricultor usa e abusa de agrotóxicos, que prejudicam não apenas o solo (ou seja, a natureza), mas também a nossa saúde. “Ao longo da última década, 5,6 mil pessoas se intoxicaram com agrotóxicos por ano, em média”, apontam dados da Fundação Oswaldo Cruz, segundo a revista Superinteressante. Pode parecer pouco, mas penso que é um risco desnecessário (a não ser quando bate aquela vontade louca de comer pera em junho, por exemplo. Nestes casos, tudo bem se render aos agrotóxicos, né? Mas SEM EXAGEROS!).
O que quero dizer, gente, é que temos no Brasil uma imensa variedade de frutas típicas de cada estação. É normal que eu goste mais de uma do que de outra, mas é difícil de acreditar que entre todas as opções disponíveis neste calorão que estamos nada me interesse e eu só tenha olhos pra atemoia, cujo cultivo se restringe de abril a setembro. Acho que podemos nos arriscar, fazer uma salada de frutas diferente, aproveitar que romã só existe em janeiro e comer até passar mal! (Modo de dizer, hein!). Ah, não gosta de romã? O verão também oferece uva, maracujá, ameixa (amo!), lichia, pera, figo (amo muito!!), manga, tangerina, seriguela, romã, limão e laranja. Quer dizer, deve ter ainda mais, mas citei essas que são as que a Super mostrou por lá.
Use a criatividade e explore os sabores que a natureza tem pra oferecer. Sei que parece comercial da Natura, mas é verdade! Chega de moranguinho com creme de leite o ano todo!
Vamos tentar?

Amanhã, deixando as frutas de lado, quem entra na dança é o chocolate! Trago uma receita de bolo de caneca bem gostosinho e mega prático!
Nos vemos lá,
Mariana

 

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